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Repelente caseiro contra mosquito da dengue.
Dengue 1
Faça o repelente dos pescadores em casa:
1/2 litro de alcool, 1 pacote de cravo da india(10 gr), 1 vidro de óleo de nenêm (100 ml) conhecido como óleo de bebê.
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando,cedo e de tarde,
depois coloque o óleo corporal (pode ser o de amêndoas,camomila,erva-doce,aloe vera)
passe uma só gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. o cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos,espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue,assim ele não consegue maturar.
loshiko nobukuni sobrevivência da dengue hemorrágica.
História do Chuveiro Elétrico
O banho é tão antigo quanto a própria humanidade. Para muitas culturas a imersão em água é mais que um hábito de higiene - é um ritual de purificação, convívio e relaxamento. A atividade antes restrita aos rios, lagos e cachoeiras foi, aos poucos, levada para dentro das habitações com banheiras, baldes, bacias e canecas.
Para que esse hábito saudável e prazeroso se tornasse o que é hoje, foram necessários grandes avanços tecnológicos em diversas áreas e muitos esforços de engenharia, principalmente com relação à distribuição da água por sistemas de encanamento e ao desenvolvimento de sistemas de aquecimento da água.
Dois povos antigos prestaram grandes contribuições nesse sentido: egípcios e romanos. No Egito, por exemplo, foram encontrados tubos de cobre enterrados para o abastecimento e retirada de água de banheiros no palácio dos faraós. Na ilha de Creta, escavações no Palácio de Cnossos mostraram a existência de uma rede de água e esgoto já no século 1000 AC. Também foram encontradas evidências de aparelhos sanitários, rede de água fria, rede de esgoto e até um sistema de aquecimento de água. É importante ressaltar que todas essas instalações eram reservadas apenas aos reis, sacerdotes e membros da corte.
Os romanos foram o povo da antiguidade que mais se importou em transformar o banho num evento. Eles desenvolveram tecnologia e a aplicaram na construção de termas públicas onde qualquer cidadão podia desfrutar dos prazeres do banho. Existem registros de que, nessa época, já eram usados chuveiros nas saídas dos encanamentos que permitiam um banho semelhante ao que tomamos hoje.
Com a desintegração e queda do Império Romano no século XV iniciasse a idade média, o banho e os hábitos de higiene em geral também mergulham em um período sombrio marcado pela peste negra. Apenas no século XIX o banho rotineiro é reintroduzido como costume na Europa. Novas termas, agora chamadas de balneários ou estações de águas, foram criadas e com a ascensão burguesia, locais apropriados para o banho foram introduzidos nas casas.
No Brasil, muitos povos indígenas já tinham o hábito de tomar banho nos rios diariamente. Hoje, o hábito é considerado uma das heranças culturais deixadas pelos povos indígenas. Porém, ainda no início do século XX distribuir a água utilizando sistemas de encanamento e principalmente aquecê-la, para permitir um banho agradável nos banheiros das residências, era um luxo disponível para poucos.
A Revolução Industrial vinha concentrando a população em cidades cada vez maiores e os desafios na engenharia de saneamento cresciam na mesma proporção. Foi nesse cenário que cientistas e engenheiros das Américas e Europa voltaram a desenvolver sistemas de aquecimento da água para as residências, agora utilizando as novas tecnologias disponíveis.
Os sistemas europeus eram em sua maioria baseados no aquecimento a gás, pois o clima frio exigia sistemas de calefação nas casas e por isso, naquele tempo, já havia no continente europeu uma extensa rede de distribuição de gás. No Brasil, começaram a surgir os primeiros protótipos de chuveiros elétricos. As redes de gás eram muito restritas nas grandes cidades e inexistentes nas demais áreas, ao contrário da rede de energia elétrica que já alcançava grande parte da população. Sim, o chuveiro elétrico é uma invenção genuinamente brasileira.
O chuveiro elétrico, desde o início, era constituído de uma resistência feita de metais com alto ponto de fusão, como o níquel e o cromo - essa resistência aquece com a passagem da eletricidade e transmite calor à água por contato. Na década de 40, iniciou-se a fabricação em pequena escala comercial do produto.
Em meados da década de 40, uma empresa da cidade de Jáú, São Paulo, desenvolveu um chuveiro que se ligava automaticamente ao abrir o registro de água. O sistema é a base de praticamente todos os chuveiros elétricos desenvolvidos até hoje. Outras empresas desenvolveram em meados dos anos 50 um sistema dotado com um pistão que se movia com a passagem da água, fechando ou abrindo o circuito elétrico do aparelho.
Foi graças à extensa propaganda feita pelos fabricantes que o chuveiro elétrico passou a ser um eletrodoméstico muito popular no Brasil e hoje é utilizado pela maioria da população.
No final da década de 60, com o advento do plástico, surgiram os primeiros chuveiros elétricos feitos do material, como polipropileno, nylon e baquelite. Eram aparelhos de menor custo frente aos metálicos, normalmente feitos de latão ou bronze com acabamento cromado. Além das cores e maior liberdade de criação no design, o plástico também proporcionou melhor isolamento elétrico em relação aos chuveiros metálicos.
Já no final dos anos 80, a adoção de resistências blindadas e a adequação dos produtos às novas normas de segurança e desempenho também contribuíram para que os chuveiros elétricos se tornassem aparelhos seguros e eficientes energeticamente.
Na década de 90, a ThermoSystem entra no mercado de chuveiros e revoluciona o produto ao lançar um sistema eletrônico de controle de temperatura. Um aparelho simples e compacto que quando ligado ao chuveiro facilita a regulagem precisa da temperatura da água e também passa a permitir que o aparelho seja regulado durante o uso sem riscos de choques. Alguns anos depois, a empresa catarinense decide fabricar a Ducha Eletrônica ThermoSystem, um chuveiro elétrico já com o regulador eletrônico de potência montado em seu interior.
O sucesso encoraja a empresa a seguir desenvolvendo inovações e agregando novas tecnologias às suas duchas e chuveiros. Já nos anos 2000, a ThermoSystem lança a Ducha Digital Délus, a primeira totalmente operada por controle remoto e o Aquecedor Solar Belosol, sistema de aquecimento solar híbrido lançado no mercado com a missão de popularizar os sistemas eco-eficientes de aquecimento de água.
Atualmente, são encontradas no Brasil diversas marcas e modelos de chuveiros elétricos e eletrônicos, dos mais sofisticados aos mais populares. Os chuveiros brasileiros são exportados para muitos países e alguns deles já possuem fabricantes locais, como México, Estados Unidos, Inglaterra, Singapura, Malásia, África do Sul, Israel, entre outros.
Pesquisas recentes indicam o chuveiro elétrico e o chuveiro híbrido, sistema que une o aquecimento por energia solar ao chuveiro elétrico, como os sistemas mais eficientes e ecológicos disponíveis no mercado atual.
Deste modo, o chuveiro elétrico é cada vez mais uma boa alternativa para a economia de água e energia elétrica, além de ser uma alternativa ao uso de gás para aquecimento no futuro. Por isso, a ThermoSystem continua a investir no desenvolvimento e aprimoramento de duchas e chuveiros, o que nos dá a certeza de que essa história está longe de acabar.
Link da matéria: https://www.thermosystem.com.br/br/pagina/historia-do-chuveiro-eletrico
Anne Frank
Fragmento do diário de Anne Frank no dia 10 de outubro de 1942: "Esta é uma fotografia minha, ela mostra como eu gostaria de ficar para sempre. Então eu ainda poderia ter uma chance de ir para Hollywood, mas agora estou com medo, a minha aparência está muito diferente". Amsterdã, Holanda.
Anne Frank foi uma entre o total de 1 milhão de crianças judias assassinadas durante o Holocausto. Seu nome completo era Annelies Marie Frank, nascida a 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha, filha de Otto e Edith Frank.
Nos primeiros cinco anos de vida Anne morou com seus pais, e sua irmã mais velha Margot, em um apartamento localizado nos arredores de Frankfurt. Depois que os nazistas subiram ao poder, em 1933, Otto Frank fugiu para Amsterdã, na Holanda, onde tinha alguns contatos profissionais. O restante da família seguiu Otto, sendo Anne a última a lá chegar, em fevereiro de 1934, depois de haver permanecido por um breve período com seus avôs na cidade de Aachen.
Os alemães ocuparam Amsterdã em maio de 1940. Em julho de 1942, as autoridades alemãs e seus colaboradores holandeses começaram a concentrar judeus de todo o território holandês em Westerbork, um campo de trânsito próximo à cidade holandesa de Assen, não muito distante da fronteira com a Alemanha, de onde os deportaram para os campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau e Sobibór, na Polônia, então ocupada pelos alemães.
Durante a primeira semana de julho, Anne e sua família esconderam-se em um apartamento, aonde posteriormente outros quatro judeus holandeses vieram a ficar. Por dois anos viveram no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da família, na Rua Prinsengracht, 263, ao qual Anne se referia em seu diário como o “Anexo Secreto”. Johannes Kleiman, Victor Kugler, Jan Gies e Miep Gies, amigos de Otto Frank, haviam preparado o esconderijo e passaram a contrabandear alimentos e roupas para a família escondida, mesmo correndo sérios riscos. Em 4 de agosto de 1944, a Gestapo, Polícia Secreta alemã, descobriu o esconderijo após receber uma denúncia anônima.
No mesmo dia, o oficial da Gestapo sargento Karl Silberbauer e dois colaboradores da polícia holandesa prenderam a família Frank; a Gestapo os enviou para Westerbork no dia 8 de agosto. Um mês depois, em setembro de 1944, as SS e as autoridades policiais colocaram a família, e todos os que com ela estavam no esconderijo, em um trem de carga que ia de Westbrock para Auschwitz, um conjunto de campos de concentração na Polônia ocupada pela Alemanha. Devido à sua juventude e capacidade de serviço, no final de outubro de 1944, Anne e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, próximo à cidade de Celle, no norte da Alemanha, para trabalharem como escravas
.
Ambas morreram de tifo em março de 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas liberarem Bergen-Belsen, no dia 15 de abril de 1945. Os pais de Anne também foram selecionados para o trabalho escravo pelas autoridades das SS. A mãe de Anne, Edith, morreu em Auschwitz no início de janeiro de 1945. Somente seu pai, Otto, sobreviveu à guerra. As forças soviéticas liberaram Otto em Auschwitz, no dia 27 de janeiro de 1945.
Durante o tempo em que ficou escondida, Anne manteve um diário no qual registrava seus medos, esperanças e experiências. Miep Gies, uma das pessoas que havia ajudado a família a esconder-se, encontrou o diário depois que Anne foi presa e o guardou para entregar posteriormente, mas Anne nunca retornou, pois havia sido assassinada pela brutalidade nazista contra os judeus. O livro foi publicado em diversas línguas após o fim da guerra, e ainda é usado em milhares de escolas européias e norte-americanas. Anne Frank tornou-se o símbolo da perda do potencial de todas as crianças que morreram no Holocausto.